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terça-feira, 1 de julho de 2008

O MAR E EU

O Mar e Eu

O mar e eu já brincamos demais.
Ele com suas Sereias, eu com as Ninfas do cais.
O mar e eu nos machucamos demais.
Ele nas pedras dos diques, eu no meu peito fugaz.
Se a lua o mar encandeia, ateia lembranças em mim.
O vento que te despenteia me traz um olor de jasmim.
Deixastes pegadas na areia que o mar apagou bem cedim.
No meu coração, que aperreia, deixastes saudades sem fim.
O mar e eu já mareamos demais.
O mar do cantar das Sereias.
Eu, do que a vida me faz.


Cláudio Noah

Junho de 2005

SETEMBRO

SETEMBRO

Don’t be afraid high now
if the world it’s not in peace.
Don’t waste your time,
please come to dance,
please come to dance with me.


Tempos de Antraz e um cheiro de gás no meu nariz,
me faz perceber o amor quase por um triz.
Uirapurus, araras-azuis, micos-saguis,
em extinção, um coração me diz.

Não tenha medo não,
se o mundo balança.
Não perca tempo não,
me chame pra dança.



Loucas canções, reagges, baiões, no meu Apê.
Eu fumo demais e o trago não traz você.
No meu madrigal, novela fatal, o espelho me diz,
que sonha poder, me refletir feliz.

Não tenha medo não,
se o mundo balança.
Não perca tempo não,
me chame pra dança

Nos campos, quartéis, lares, bordéis, são tantos meu ais.
E esta canção por lhe desejar demais.
Não sou surreal, Picasso, Chagal, tão pouco Dahli.
Mais vai ser legal se você pintar aqui.

Não tenha medo não,
se o mundo balança.
Não perca tempo não,
me chame pra dança

Claudio Noah