
Ele compra um sorvete para ela que chupa o sorvete como se fosse ele diante da praia exposta ao vento que lhe descabela a alma e o sorvete que não gela o pulsar dela por dentro da noite de Manaíra tão pequena a mão do toque dele nos seus seios expostos pro vento de Manaíra das têtas duras e vagina molhada de espera nas muitas águas de Manaíra.
Águas que só ele sabe.
Cláudio Noah
27 de março de 2008